Pelo que, embora tenha em Cristo plena liberdade para te mandar o que convém,
todavia prefiro rogar-te por esse teu amor, sendo eu como sou, Paulo o velho, e agora até prisioneiro de Cristo Jesus,
sim, rogo-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões;
o qual outrora te foi inútil, mas agora a ti e a mim é muito útil;
eu to torno a enviar, a ele que é o meu próprio coração.
Eu bem quisera retê-lo comigo, para que em teu lugar me servisse nas prisões do evangelho;
mas sem o teu consentimento nada quis fazer, para que o teu benefício não fosse como por força, mas, sim, espontâneo.
Porque bem pode ser que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que o recobrasses para sempre,
não já como escravo, antes mais do que escravo, como irmão amado, particularmente de mim, e quanto mais de ti, tanto na carne como também no Senhor.
Assim pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo.
E, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, lança-o minha conta.
Eu, Paulo, de meu próprio punho o escrevo, eu o pagarei, para não te dizer que ainda a ti mesmo a mim te deves.
Sim, irmão, eu quisera regozijar-me de ti no Senhor; reanima o meu coração em Cristo.
Escrevo-te confiado na tua obediência, sabendo que farás ainda mais do que peço.